Jesus disse “eu sou o caminho, verdade e a vida” (João 14:5-6).

HORÁRIO

Segunda e Sexta-feira, a partir das 20h, com palestra, atendimento fraterno e trabalhos de passe com água fluidificada.


Aulas doutrinárias e de desenvolvimento mediúnico, àsterças-feiras, das 21h às 22h15, alternando com sessões mediúnicas de 15 em 15 dias.

A importância da palestra antes do passe

Muitas pessoas, por não conhecerem os benefícios da palestra que precede o passe, desconsideram esta etapa importantíssima do acolhimento espiritual. Geralmente chegam apressadas, com o pensamento atormentado por problemas dos mais variados matizes, sem se dar conta de que perdem uma grande oportunidade de tornarem-se mais recetivos às energias absorvidas no passe e também de tornarem-se alvo das entidades benfazejas muito antes de entrarem na sala de atendimento. 
É muito importante compreender que durante a palestra o atendimento espiritual já começou, as entidades benevolentes valem-se deste momento para determinar tipos de medicamentos espirituais (flluidos) a serem recebidos pelos consulentes de acordo com a enfermidade ou desarmonia que carreguem. 
No plano das ideias, se nos mantiver-mos em clima de oração, podemos rececionar ondas mentais elevadas que podem orientar o nosso pensamento para a harmonia e o equilíbrio, tão necessários para a nossa saúde física e espiritual.
A ordem, ou desordem que vivenciamos sempre nasce em nós mesmos! Além do passe, da água fluida é necessário aliar a nossa reforma íntima. Conforme nos diz Ramatis: "Não é permitido curar-se por fora quem não quiser curar-se por dentro..."
Sendo assim, existe duas partes em um tratamento espiritual, a dos espíritos benfeitores que sempre é feita e a nossa reforma íntima que devemos procurar o máximo possível realizar. Somente assim obteremos êxito na nossa busca pela própria paz.
Leandro Brancher de Oliveira

Qual a importância do atendimento fraterno na casa espírita?

O atendimento fraterno na casa espírita é um trabalho estruturado para receber, em primeira mão, pessoas necessidades de ajuda que procuram a Doutrina Espírita, invariavelmente, como último recursos para os seus males.

Há muitos casos, em que as pessoas procuram soluções para os seus familiares, pessoais, profissionais, enfim, conflitos diversos do dia a dia.

Muitas vezes céticas ou que nunca ouviram falar da Doutrina Espírita ou do Evangelho, essas pessoas precisam de estímulos para permaneceram firmes na decisão de encontrar respostas para suas perguntas.

E o atendimento fraterno desempenha esse papel de receção, acolhimento e esclarecimento básico de amparo, reajuste e de redirecionamento de ideias.

Trata-se de atividade que deve ser feita com serenidade, disciplina e prepara, ou seja, com bom conhecimento doutrinário, pois as vezes, sendo o primeiro contato que a pessoa tem com o Espiritismo, vai obrigatoriamente refletir a seriedade ou não do trabalho da casa espírita.

Este contato precisa então ser muito bem feito com Amor, Respeito e Caridade, fornecendo as informações essenciais para o correto encaminhamento do então assistido, não esquecendo que aqueles que vêm em busca de auxilio na maioria dos casos encontram-se em desequilíbrio, logo não conseguem enxergar a causa de suas aflições e suas palavras só conseguirão traduzir as suas emoções baseadas em certezas, que geralmente, tem de ser modificadas buscando o equilíbrio emocional, espiritual e muitas vezes o físico.

Escrito por: Sirlene, do Diálogo Fraterno, do GEBEM

O passe magnético 

O passe mgnético é uma terapia de amor.

É uma terapia de natureza mista cujos fluídos dos bons espíritos conjugam-se com o magnetismo dos passistas, e através da imposição das mãos as energias são direcionadas para os pacientes.

Esta terapia não tem por finalidade substituir os tratamentos ou prescrições médicas a que o paciente esteja a ser submetido.

O essencial na casa espírita como tratamento, é a palestra pública e os estudos doutrinários.

A mudança das atitudes do ser é a melhor terapia. Neste sentido, o passe magnético é sempre uma terapia complementar.

"É uma transfusão de energias físico - psíquica, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em teu beneficio."

Espírito Emmanuel

 

IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS DOUTRINÁRIOS NO CENTRO ESPIRITA

O Centro Espírita é núcleo formador da educação moral e espiritual do homem, além de ser santuário de prece e de trabalho. "Os candidatos ao exercício mediúnico precisam estar bem conscientes de que se encontram diante de um dos mais sérios compromissos espirituais com a vida." (1) Antes mesmo de serem inseridos nos grupos mediúnicos, que os Centros Espíritas organizam para o cumprimento dessa bela e radiosa faculdade, os médiuns devem cientificar-se, com segurança e discernimento, do que seja a Doutrina Espírita. Será que os candidatos à tarefa mediúnica conhecem os princípios fundamentais deixados por Allan Kardec nas obras basilares e nas instruções complementares? Isso equivale afirmar que se pode falar em ensino espírita, se partirmos dos seus pressupostos básicos, ou seja, do acervo que existe nos livros da Codificação.

Nosso ponto de partida, nessa discussão, tem que ser o Sábio de Lyon, pois foi ele quem sistematizou o Projeto do Paracleto e criou os termos Espiritismo e Espírita. Destarte, no "Projeto 1868", Kardec esclarece que "um curso regular de Espiritismo seria professado com o fim de desenvolver princípios de Ciência e de difundir o gosto pelos estudos sérios. Esse curso teria a vantagem de fundar a unidade de princípios, de fazer adeptos esclarecidos e capazes de espalhar as idéias espíritas, além de desenvolver grande número de médiuns. "Considero esse curso de natureza a exercer capital influência sobre o futuro do Espiritismo e sobre suas conseqüências". (2)

O Movimento Espírita brasileiro, através da Casa-mater (FEB), criou o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita-ESDE, lançando, na década de 1980, uma campanha nacional para a adoção de um programa a ser cumprido nos Centros. Decorrido algum tempo, o ESDE não somente foi adotado com entusiasmo nas Casas Espíritas, como, atualmente, a FEB vem propondo um estudo mais aprofundado do conteúdo Espírita. Diversas casas espíritas implantaram esse programa e constataram sua praticidade, facilitando e melhorando a qualidade dos estudos. A rigor, em uma Casa Espírita equilibrada, o estudo doutrinário deve ter prioridade número UM. Essa é a ÚNICA forma de os grupos espíritas funcionarem de forma harmônica. O estudo sério não pode ser feito, proveitosamente, senão por homens sérios, perseverantes, isentos de prevenções e animados de uma firme e sincera vontade de chegar a um resultado satisfatório e, consequentemente, equilibrado. Quem se dispõe a dominar uma Ciência deve estudá-la de maneira metódica, começando pelo básico e seguindo o seu encadeamento de idéias. O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dê. Acontece o mesmo em nossas relações com os Espíritos. Se desejamos aprender com eles, temos de seguir-lhes o curso; mas, como entre nós, é necessário escolher professores e trabalhar com assiduidade".(3)

Na Pátria do Evangelho, um grande impulso para os bons estudos doutrinários aconteceu com o aparecimento do médium Chico Xavier, onde destacamos, em meados do século passado, os 16 livros da série "A Vida no Mundo Espiritual". Pois é! André Luiz não deve ser apenas lido. Para um melhor aprendizado, suas obras devem ser estudadas em profundidade. Não podemos deixar de mencionar, também, as contribuições valiosas de Yvonne A. Pereira, Pedro Franco Barbosa, Deolindo Amorim, Divaldo Franco, Francisco Thiesen e Juvanir Borges.

O Espírito Emmanuel define o Centro Espírita como a universidade da alma, o que nos leva a refletir que a atitude, tanto de quem ensina como de quem aprende, deve ser a de formar almas compenetradas de suas responsabilidades perante si mesmo e perante os outros. Os coordenadores dos cursos doutrinários devem evitar, a todo custo, o autoritarismo. Não pode dizer ao aprendiz: "Você é médium e tem que desenvolver a mediunidade"; nada mais ridículo que isso. Desenvolver a mediunidade não é receber Espíritos; é estar cada vez mais em sintonia com os bons Espíritos que nos acompanham, e para que isso aconteça, os médiuns têm que primar pela boa conduta, aprimorando-se moralmente.

Lembra o Espírito Verdade: "Espíritas: amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo".(4) Entretanto, a obrigatoriedade pelo estudo deve ser relativizado , pois muitos confrades não sabem ler e nem escrever. A relação ensino-aprendizagem é de grande utilidade, tanto para o educador como para o educando. Contudo, não transformemos o ensino-aprendizagem doutrinário em um acúmulo de informações e raciocínios, sem qualquer vínculo com as necessidades prementes do Espírito imortal.

Estudar Espiritismo requer atenção contínua, observação profunda e, sobretudo, como, aliás, todas as ciências humanas, a continuidade e a perseverança. Necessitamos de anos para fazer um médico medíocre e três quartas partes da vida para fazer um sábio, mas muitos querem obter, em algumas horas, a Ciência do infinito! Que ninguém, portanto, se iluda: "O estudo do Espiritismo é imenso; liga-se a todas as questões metafísicas e de ordem social; é todo um mundo que se abre diante de nós. Será de espantar que exija tempo, e muito tempo, para a sua realização?" (5) Os Centros, normalmente, adotam cursos ditos "básicos", com dois anos ou três de duração. Na esmagadora maioria deles, a carga horária média semanal é de uma hora e meia, perfazendo seis horas por mês. Levando-se em conta que metade dos meses de dezembro e fevereiro, e os meses inteiros de janeiro e julho são destinados às férias, temos nove meses de efetivo curso, o que equivale a 54 horas por ano. "Mas os que desejam conhecer completamente uma ciência devem ler, necessariamente, tudo o que foi escrito a respeito, ou pelo menos o principal, não se limitando a um único autor. Devem mesmo ler os prós e os contras, as críticas e as apologias, iniciar-se nos diferentes sistemas a fim de poder julgar pela comparação. Neste particular, não indicamos nem criticamos nenhuma obra, pois não queremos influir em nada na opinião que se possa formar". (6)

Há aqueles que crêem, unicamente, no trabalho de assistência social para ser considerado um respeitável espírita e um bom médium. Porém, vale refletir o seguinte trecho da obra "Paulo e Estêvão": Há dois mil anos Paulo diz: "É justo não esquecer os grandes serviços da igreja de Jerusalém aos pobres e aos necessitados, e creio mesmo que a assistência piedosa dos seus trabalhos tem sido, muitas vezes, sua tábua de salvação. Existem, porém, outros setores de atividade, outros horizontes essenciais. Poderemos atender a muitos pobres, ofertar um leito de repouso aos mais infelizes; mas sempre houve e haverá corpos enfermos e cansados, na Terra. Na tarefa cristã, semelhante esforço não poderá ser esquecido, mas a iluminação do espírito deve estar em primeiro lugar. Se o homem trouxesse o Cristo no íntimo, o quadro das necessidades seria completamente modificado".(7) (grifei). Os Benfeitores reenfatizam o impositivo do estudo, a fim de que a luz do entendimento nos ensine a caminhar com segurança e a viver proveitosamente. Eles estabelecem o confronto entre a fome e a ignorância - dois dos grandes flagelos da Humanidade. Qualquer pessoa pode atender à fome. Raras criaturas, porém, conseguem socorrer a ignorância. Para sanar a fome, basta estender o pão. Para extinguir a ignorância é indispensável fazer luz.

Fontes:

(1) Francisco Cândido Xavier. Lições de Sabedoria. São Paulo: Editora Jornalística Fé, 1997, p.140

(2) Kardec, Allan. Obras Póstumas, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2000, p. 342

(3) Kardec, Allan. "O Livro dos Espíritos", Rio de Janeiro: Ed FEB, 2002, Introdução, cap. VIII - Perseverança e seriedade.

(4) Kardec, Allan. "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Rio de Janeiro: Ed FEB, 1999, cap. VI - O Cristo Consolador, Espírito de Verdade.

(5) Kardec, Allan. "O Livro dos Espíritos", Rio de Janeiro: Ed FEB, 2002, Introdução, cap. XIII - As divergências de linguagem.

(6) Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns", Rio de Janeiro: Ed FEB, 1996, 1ª parte, cap III - Método, item 35

(7) Xavier, Francisco Cândido. Paulo e Estêvão, Ditado pelo Espirito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1978, pág 326

In: https://www.facebook.com/AEBoaVontade/posts/254951864629945/

O que é uma Reunião Mediúnica?

Muitas pessoas já fizeram esta pergunta, pois é grande o numero daqueles que confundem uma reunião mediúnica séria com simples manifestações de Espíritos. Isso acontece devido a falta de informação verdadeira sobre o que é a Doutrina Espírita e o que se pratica dentro dos centros.


A maioria dos que condenam o contacto com os Espíritos o fazem acreditando que nas reuniões mediúnicas há oferecimento de bebidas, cigarro e comida às entidades. Ou que os médiuns, pessoas que têm a sensibilidade de receber a influência espiritual, durante as sessões, ficam gritando, andando de um lado para o outro, ou ainda permitem que o Espírito comunicante faça o que bem entender com o corpo que lhe serve de instrumento de manifestação.

Não, nada disso acontece em reuniões mediúnicas que se realizam dentro de centros espíritas sérios, orientados corretamente pelos escritos deixados por Allan Kardec e os Espíritos superiores.

Oferecer comida ou qualquer outro tipo de objeto material aos Espíritos não faz parte da Doutrina Espírita. Isto pode ser visto em manifestações espirituais que acontecem em alguns terreiros de cultos afro-brasileiros.
Nos centros espíritas bem orientados, os médiuns, durante a comunicação, permanecem sentados, sem fazerem nenhum tipo de algazarra. Se o Espírito comunicante estiver agitado, o médium bem preparado saberá controlá-lo e terá total domínio das suas atitudes, podendo afastar a influência quando quiser.
É importante entendermos que a manifestação das entidades espirituais, sejam boas ou más, podem-se dar em qualquer ambiente, religioso ou não. Podemos vê-las nos cultos de igrejas evangélicas, no movimento carismático da igreja católica, nos terreiros, nos templos de várias seitas e também dentro dos centros espíritas.
A diferença primordial é que nos centros estas comunicações só deverão ocorrer no ambiente íntimo da casa, na chamada reunião mediúnica. Nela, só participarão pessoas que trabalhem no centro, médiuns experientes ou em desenvolvimento, orientados por um dirigente, experiente o bastante para lidar com o mundo espiritual.
A Doutrina Espírita, através de seu codificador, Allan Kardec, com os ensinamentos dos bons Espíritos, tem um manual que mostra as belezas e os perigos da mediunidade, esclarecendo como nós, os encarnados, devemos manter contacto com o mundo espiritual. É "O Livro dos Médiuns". Nesta obra, que todo médium da casa espírita tem como obrigação estudar e entender, ensina como, quando e de que forma os Espíritos podem ser atendidos, ouvidos ou esclarecidos.
Nas reuniões mediúnicas, os Espíritos comunicantes só se manifestam quando chamados ou no momento em que os médiuns permitirem que os mesmos se aproximem, de forma ordenada e inteligível. Nada é feito sem o consentimento dos encarnados. Caso contrário, haveria uma verdadeira balburdia, com várias entidades se comunicando e ninguém entendendo nada. E isto de nada serviria, como já dizia o apóstolo Paulo sobre o dom de falar em línguas incompreendidas. Se alguém de fora visse isso, acharia loucos os que assim procedem (I Epistola aos Corintios, capitulo 14, itens 1 a 25).
Também nas reuniões mediúnicas há a leitura de trechos do Evangelho de Jesus, contidos no "Evangelho Segundo o Espiritismo", livro que contém os ensinos do Mestre, comentados pelos Espíritos superiores. Isso acontece para que o ambiente onde se realizará a reunião fique harmonizado, favorecendo a presença dos bons Espíritos e limitando a ação dos maus.
Allan Kardec orienta que para que haja uma reunião mediúnica proveitosa é necessário recolhimento, oração, fé e seriedade. Que os participantes estejam todos voltados para um só pensamento: o de ajudar entidades ignorantes e sofredoras e aprender com os Espíritos amigos.
Manifestações que ocorrem em qualquer lugar, com a presença de pessoas com interesses diferentes ou fúteis entre si, com certeza só atrairá entidades atrasadas, galhofeiras, que se divertem com a ignorância do homem sobre o mundo espiritual, podendo gerar graves obsessões.
Por isso, a Doutrina Espírita recomenda que só aqueles que estiverem devidamente preparados, com conhecimento do que é o mundo invisível, e principalmente buscando levar uma vida moral sádia, poderão buscar o contato com os Espíritos. E ainda assim, somente dentro das reuniões mediúnicas, local apropriado para tal prática. Fora disso, não há sessão mediúnica, muito menos manifestações confiáveis e salutares. Todo cuidado é pouco quando se lida com o invisível.

Celso Martins - Mediunidade ao seu Alcance. - Fonte: www.forumespirita.net

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